O Espiritismo atravessa, talvez, a melhor fase da sua existência, comparável aos primeiros 10 anos, que no dizer de Kardec, deu a volta ao mundo, despertando o interesse daqueles que procuravam novos rumos para a sua vida, e a curiosidade daqueles que estavam a cata de emoções. Hoje, os meios de comunicação superam extraordinariamente aqueles dos tempos de Kardec. A imprensa era quase embrionária, mas colaborou muito na divulgação, tanto no campo do livro, como dos periódicos. A breve tempo, vários jornais espíritas circulavam na Europa, seguindo o rastro da Revista Espírita de Allan Kardec. O Brasil contribuiria com o Eco de Além Túmulo, e os Estados Unidos da América do Norte, antes da Revista Espírita, já possuía 17 jornais consagrados ao Novo Espiritualismo. Se o Espiritismo se retraiu na França, e outros países da Europa, onde foi florescente, encontrou no Brasil um campo fértil, embora quase excessivamente místico. Hoje contamos com livros, jornais, rádios e televisão. Agora mais modernamente a Internet, ainda mal utilizada, pois encontramos grande quantidade de discussões estéreis e ofensas pessoais, nas listas de conversação.
Contudo, há os que utilizam bem este poderoso meio de comunicação. Destacamos a Rede Boa Nova de Rádio, que transmite seus programas pela Internet, contribuindo para que os espíritas brasileiros que residem no exterior, possam, sentir o pulso do movimento, e de certa forma sentir-se em casa. Além disto, temos hoje os satélites de comunicação, e a Boa nova se faz presente, chegando a grande quantidade de lares deste imenso Brasil. Se compararmos o movimento espírita a uma corrida de revezamento, podemos considerar que recebemos o bastão da geração anterior, e estamos no trecho da pista que nos compete cobrir, e temos a obrigação moral de passar o bastão à próxima geração, em condições excelentes para a continuidade da prova. As sementes jogadas aos sulcos abertos na terra, começam a germinar aqui e acolá, demonstrando o valor dessa Doutrina de luz, que veio para nos resgatar das trevas do medo e da ignorância.
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