Histórico
O padre Agostinho Francisco de Mendonças Paraíso, que nos idos de 1875, foi o primeiro a visistar a mata como pregador empenhado na catequese dos índios ali existentes. Acrescenta, porém, que esses botocudos eram em grande parte mestiços, circunstância que teria facilitado o trabalho do padre, inclusive recrutando-os para as tarefas de sua já então fazenda de cacau, no local denominado aldeia, nas margens do rio Marambaia.
Os primeiros moradores foram: o Sr. Clemente da Silva, ex-combatente na guerra do Paraguai, que recebeu como legado do governo, por volta de 1890, vasta área de terras naquela região e seu filho João da Silva, que mais tarde se tornou dono dela.
Presume-se que em 1902, já livres de índios, algumas famílias oriundas de Minas Novas, Grão Mogol, Araçuaí, Novo Cruzeiro e Caraí, em busca de melhores terras, foram se agrupando na confluência dos córregos Água Vermelha e São João, terras essas pertencentes a João da Silva, que mais tarde doou uma gleba das terras, dando-se aí o núcleo do povoado, conta Dona Áurea de Figueiredo Maia, filha de um dos pioneiros, Sr. Bonifácio Santos Figueiredo, que juntamente com as famílias Clemente Dias, João de Deus, Basílio Mocaia, Marcionílio Lopes, Emerenciano Pinheiro, Manoel Ferreira (de Inácia), José Cotta e outras, comungavam o lento desenvolvimento da localidade então batizado por “São João da Água Vermelha”, cor das águas daqueles córregos em dias chuvosos, graças a constituição do terreno.
Por iniciativa das famílias residentes, começa-se a erguer uma capela em orago à São João Batista, por volta de 1906.
Com a descoberta de pedras semi-preciosas na região, houve um grande afluxo de aventureiros que se estabeleciam aqui e ali em suas toscas e características barracas de pau-a-pique cobertas de palhas de coqueiro, na esperança de um futuro promissor e que não tardou a chegar, pois a comercialização das gemas ali extraídas, já buscavam compradores de várias localidades (como ainda em dias atuais) dando surgimento a um pequeno comércio, ponto de garimpeiros. Segundo descendentes tradicionais, o povoado ia tomando aspecto e já necessitava de um centro comercial para a troca dos produtos locais. Assim em 1912 se deu a construção do primeiro mercado.
Mais tarde um evento marcante acontece, dando maior impulso ao povoado, a rodovia RIO-BAHIA corta-o ao meio mais ou menos em 1945, carreando um grande número de operários para lá e facilitando o intercâmbio comercial.
Em 1948, esse próspero povoado foi elevado à distrito pela Lei nº 336 de 27 de dezembro e seu topônimo passou a ser Padre Paraíso, em homenagem ao primeiro desbravador, Padre Agostinho Francisco de Mendonça Paraíso. Nessa época o principal produto municipal, calcava-se no café, que se encontrava, quase que em sua totalidade, no território do distrito recém criado, o que lhe dera mais impulso.
Os primeiros moradores foram: o Sr. Clemente da Silva, ex-combatente na guerra do Paraguai, que recebeu como legado do governo, por volta de 1890, vasta área de terras naquela região e seu filho João da Silva, que mais tarde se tornou dono dela.
Presume-se que em 1902, já livres de índios, algumas famílias oriundas de Minas Novas, Grão Mogol, Araçuaí, Novo Cruzeiro e Caraí, em busca de melhores terras, foram se agrupando na confluência dos córregos Água Vermelha e São João, terras essas pertencentes a João da Silva, que mais tarde doou uma gleba das terras, dando-se aí o núcleo do povoado, conta Dona Áurea de Figueiredo Maia, filha de um dos pioneiros, Sr. Bonifácio Santos Figueiredo, que juntamente com as famílias Clemente Dias, João de Deus, Basílio Mocaia, Marcionílio Lopes, Emerenciano Pinheiro, Manoel Ferreira (de Inácia), José Cotta e outras, comungavam o lento desenvolvimento da localidade então batizado por “São João da Água Vermelha”, cor das águas daqueles córregos em dias chuvosos, graças a constituição do terreno.
Por iniciativa das famílias residentes, começa-se a erguer uma capela em orago à São João Batista, por volta de 1906.
Com a descoberta de pedras semi-preciosas na região, houve um grande afluxo de aventureiros que se estabeleciam aqui e ali em suas toscas e características barracas de pau-a-pique cobertas de palhas de coqueiro, na esperança de um futuro promissor e que não tardou a chegar, pois a comercialização das gemas ali extraídas, já buscavam compradores de várias localidades (como ainda em dias atuais) dando surgimento a um pequeno comércio, ponto de garimpeiros. Segundo descendentes tradicionais, o povoado ia tomando aspecto e já necessitava de um centro comercial para a troca dos produtos locais. Assim em 1912 se deu a construção do primeiro mercado.
Mais tarde um evento marcante acontece, dando maior impulso ao povoado, a rodovia RIO-BAHIA corta-o ao meio mais ou menos em 1945, carreando um grande número de operários para lá e facilitando o intercâmbio comercial.
Em 1948, esse próspero povoado foi elevado à distrito pela Lei nº 336 de 27 de dezembro e seu topônimo passou a ser Padre Paraíso, em homenagem ao primeiro desbravador, Padre Agostinho Francisco de Mendonça Paraíso. Nessa época o principal produto municipal, calcava-se no café, que se encontrava, quase que em sua totalidade, no território do distrito recém criado, o que lhe dera mais impulso.
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