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HISTORIA DE CAPELINHA

Em Setembro de 1809 Manoel Luiz Pêgo, ameaçado pelos índios, retirou-se de sua fazenda e veio estabelecer-se com a família nas cabeceiras do córrego Areião.Ali construíram uma pequena vivenda, em torno da qual foram-se agrupando outras, levantadas por seus amigos.
Pai dos aventureiros Feliciano Luiz Pêgo, Thomaz Luiz Pêgo e Felisberto Luiz Pêgo. A origem do topônimo deve-se ao desenvolvimento do povoado em torno de uma pequena Capela. Daí, o nome da Capelinha.

FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA:

Distrito criado por Lei provincial nº 899, de 4 de junho de 1858, e Lei Estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891. A Lei Estadual nº 556, de 30 de agosto de 1911, criou o Município de Capelinha, com território desmembrado do Município de Minas Novas.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Capelinha se compõe de 2 Distritos: Capelinha e Agua Boa. A vila de Capelinha foi instalada em 24 de fevereiro de 1913. Nos quadros de apuraçÃo do Recenseamento Geral de 1-IX-1920 e no fixado pela Lei Estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, o Município de Capelinha permanece com 2 Distritos: Capelinha e Água Boa. A vila de Capelinha foi elevada à categoria de cidade por Lei Estadual nº 893, de 10 de setembro de 1925.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Capelinha se compõe igualmente de 2 Distritos: Capelinha e Água Boa.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 88, de 30 de março de 1938, o Município de Capelinha é têrmo judiciário da comarca de Minas Novas - e figura com os mesmos distritos citados na divisão de 1933. Pelo Decreto-Lei Estadual nº 148, de 17 de dezembro do ano de 1938, o Município de capelinha adquiriu para o Distrito se Água Boa, parte do território do Município de santa Maria do Suassuí. Em 1939-1943, o Município de Capelinha é composto dos Distritos de Capelinha e Água Boa - e é têrmo da comarca de Minas Novas.
Em virtude do Decreto-Lei Estadual nº 1958, de 31 de dezembro de 1943 que fixou o quadro territorialpara vigorar no qüinqüênio 1944-1948, o Município de Capelinha ficou composto dos Distritos de Capelinha e Água Boa - e é têrmo judiciário da comarca de Minas Novas. Permanece composto dos Distritos de capelinha e Água Boa no quadro fixado pela Lei nº 336, de 27-XII-1948 para vigorar em 1949-1953 somente com o Distrito de Capelinha no fixado pela Lei nº 1039, de 12-XII-1953 em virtude da elevação do Distrito de Água Boa à categoria de município.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Mais historia
A historia de Capelinha remonta ao ano de 1809, quando Manoel Luiz Pêgo, Um descendente de portugueses, juntamente com sua família disposto a para roubar terras dos índios Aranãs (Grupo indígena pertencente aos Botocudos), a luta sangrenta gerou mais uma cidade brasileira a custa do sangue inocente, com ajuda dos jesuítas expulsando os índios que acabou por se estabelecer juntamente com sua família à beira do córrego Areão.

A decadência da mineração em Minas Gerais, ao final do século XVIII, foi um dos fatores que desencadearam a expansão do povoamento do território mineiro. Assim, no limiar do século XIX, muitos eram os que vendiam parte de seus escravos na região de Minas Novas para se internarem pelas matas nas adjacências de Alto dos Bois e vales dos rios doce e Mucuri, com o objetivo de aí se estabelecerem com fazendas de criação de gado e lavouras em geral.

Em 1801, Manuel Luiz Pego se instalou nas proximidades de um córrego localizado no atual município de Capelinha e que hoje tem o seu nome. As terras que pretendia ocupar, em uma grande extensão, faziam limites com outras terras ocupadas pelos temíveis índios Botocudos, amplamente espalhados pelo vale do rio Doce.

Em 1808, estando no Brasil, D. João VI (rei de Portugal) instituiu uma lei declaratória de guerra ofensiva contra a nação dos índios Botocudos, com a finalidade de exterminá-los e explorar as riquezas existentes em suas terras. Para tanto o rei criou Divisões Militares em todo o vale do rio Doce e perseguiu cruelmente as tribos.

Acuados contra o poderio branco, os índios debandaram-se em direção principalmente de Mucuri e Jequitinhonha tentando desesperadamente proteger suas terras e suas tribos invadidas, mas n'ao estavam preparado para enfrentar a grande ameaça branca. Nessa sua fuga, por onde passavam tentavam vingar-se dos colonos e a de seus familiares, ora incendiando roças e pastos, a seita católica tem as mão manchada pelo sangue inocente em quase todas as cidades brasileiras que ergueram suas suntuosas e caríssimas igrejas. Manuel Luiz Pego, ao tomar conhecimento dessa debandada dos índios, retirou-se da fazenda há pouco estabelecida e, juntamente com os familiares e amigos, instalou-se às margens do córrego Areão, exatamente onde se encontra hoje a cidade de Capelinha.

Após a morte de Manuel Luiz, provavelmente em 1812, seu filho Feliciano Luiz Pego recebeu por herança a fazenda do córrego Areão. Nesse mesmo ano, mandou construir uma pequena capela. As pessoas da região começaram então a denominar a fazenda de Capelinha. Muitos moradores foram se mudando para as proximidades, fazendo nascer o arraial, que se desmembrou de Minas Novas, pela Lei n.566, de 30 de agosto de 1911.

A instalação do município, porém, só se deu a 24 de fevereiro de 1913, daí ser esta a data máxima que se comemora em Capelinha. Não havia nessa ocasião o regime de Prefeituras, só instituído em 1930 por Getúlio Vargas, e os municípios eram administrados por um Agente Executivo foi o senhor Antônio Pimenta de Figueiredo. O primeiro Prefeito Municipal, nomeado após a Revolução de 1930, foi o senhor Jacinto José Ribeiro.

O município de Capelinha localiza-se na região nordeste de Minas, no Vale do Jequitinhonha, tendo como base econômica a agricultura e o comércio. Seu principal produto de exportação é o café. Capelinha polariza uma microrregião constituída dos municípios de Minas Novas, Leme do Prado, Berilo, Chapada do Norte, Francisco Badaró, Turmalina, Veredinha, Itamarandiba, Carbonita, Aricanduva, Água Boa, e Angelândia. É sede da 37. Delegacia Regional de Segurança Pública, de residência do DER e Escritório Regional da Emater.


Referencias
Wikipedia
IBGE
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