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A história de Araçuaí


                                                                                             Vista aérea da cidade de Araçuaí

A história de Araçuaí teve início em 1817, quando Luciana Teixeira, proprietária da Fazenda Boa Vista, decidiu iniciar um aldeamento às margens do Rio Araçuaí, o arraial chamou-se "Calhau" devido a grande quantidade de pedras redondas existentes na região.

Com o tempo o local foi ganhando importância. Foi elevado a categoria de Sede de Distrito pela Lei Provincial nº 803 de 13 de julho de 1857. A instalação sob a denominação de Vila de Arassuay deu-se em 1º de julho de 1871 e, finalmente, em 21 de setembro de 1871 foi elevada a categoria de cidade, por força da Lei Provincial nº 1780, com o nome de Araçuaí. Tal nome é de origem indígena, e quer dizer Rio das Araras Grandes.

A localização privilegiada do município de Araçuaí, plantado no coração do Vale do Jequitinhonha, garante-lhe diversas possibilidades.

O Vale está divido em três microrregiões, assim denominado: Alto Jequitinhonha, cujo pólo é Diamantina, Médio Jequitinhonha cujo pólo é Araçuaí e Baixo Jequitinhonha cujo pólo é Almenara. Daí ser Araçuaí uma espécie de elo natural entre todas as distâncias e proximidades do Vale, ligando em seus caminhos todas as cidades erguidas no curso do Rio Jequitinhonha.


                                                    Mapa da Região do Vale do Jequitinhonha

A cidade contabiliza  uma população de aproximadamente 36.013 habitantes (IBGE/2010),ocupando uma área de 2.236,275 km²(IBGE 2010),  localizada na mesorregião do Jequitinhonha com densidade populacional de 16,10 hab./km² (IBGE 2010).

A economia do município está baseada nos seguintes setores: setor de prestação de serviços, atividades industriais (mineração) e agropecuária (cana, feijão, mandioca, milho, banana, manga, coco, bovinos, aves, equinos e caprinos (IBGE 2008).

                                         Participação dos Setores Econômicos no PIB de Araçuaí
Fonte: IBGE 2008

O setor agrícola contribui pouco para a geração de riquezas devido a baixa capacidade de agregação de valor à produção e aos baixos índices de produtividade.

A exploração mineral na região é significativa, mas acontece de forma artesanal e informal sem a preocupação com o meio ambiente e sem agregar qualquer valor à matéria prima.

Esta economia informal é responsável pela metade da riqueza que circula na região, porém sem registros oficiais abrindo portas para a economia paralela que permite qualquer uso indevido desses recursos não podendo assim alcançar um desenvolvimento sustentável que permite criar competência na produção primária e secundária e ingressar no mercado hoje globalizado.

O Vale do Jequitinhonha enfrenta graves problemas sociais, os quais estão em sua maioria relacionados com a reduzida produção de bens e serviços, renda per capta muito baixa, etc. E o enfrentamento desses problemas, na busca de geração de emprego e renda sempre esbarra na falta de estrutura e pouca capacitação profissional dos munícipes de Araçuaí e de toda região.

A superação desses problemas sociais e econômicos passa necessariamente pela qualificação profissional da população. É nesse sentido que se justifica a presença do IFNMG/Campus Araçuaí cuja missão é produzir, disseminar e aplicar o conhecimento tecnológico e acadêmico, para formação cidadã, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, contribuindo para o progresso socioeconômico local, regional e nacional, na perspectiva do desenvolvimento sustentável e da integração com as demandas da sociedade e do setor produtivo.

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