HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE ITINGA
Fonte: Livro “ Memórias de Itinga”
Autor: José Claudionor dos Santos Pinto
O nome ITINGA é uma palavra de origem indígena, e significa “Água Branca ou Rio Branco”; ITI – água ou rio, NGA – Branca, o nome era usado pelos índios para denominar o rio em cujas margens a cidade nasceu.
Os primeiros nomes do município foram: Barra do Rio Itinga e Santo Antonio da Barra do Rio Itinga.
Cidade: Itinga
Gentílico: Itinguense
O município de Itinga está situado no Nordeste de Minas Gerais, no Médio Jequitinhonha e cortado ao meio pelo majestoso rio Jequitinhonha, o mesmo limita-se com os municípios de Salinas, Itaobim, Medina, Comercinho, Rubelita, Coronel Murta, Araçuaí e Ponto dos Volantes. Sua altitude máxima é de 1160m no Morro do Capinho, na serra do Capuchinho localizada no Distrito de Jacaré e tem como altitude mínima 292m na foz do córrego do pasmado na comunidade de mesmo nome. No ponto central da cidade esta altitude é de 268m, configurando dessa forma numa temperatura média anual de 24 graus centígrados, com índice pluviométrico anual de 1000 mm.
As coordenadas geográficas do município são de 16º´36´30 de latitude ao sul e 44º´47´00 norte.
Os primeiros habitantes destas terras onde hoje se ergue o município de Itinga, foram os índios Borum, vulgarmente conhecidos como Botocudos, eles ocupavam uma área que atualmente corresponde a distancia entre a cidade de Jequitinhonha á Minas Novas. Em Itinga existem inscrições rupestres em cavernas e lapas, o que para populares são vestígios deixados pelos “bugres” denominação usada para se referir aos índios botocudos.
Os primeiros desbravadores dessa região foram o espanhol Francisco Bruzza Espinosa,o padre jesuíta João Aspilcueta Navarro, Fernando Tourinho e outros bandeirantes, por volta de 1553 na expedição conhecida como BRUZZA – NAVARRO. Estes colonizadores vieram do litoral e chegaram até a cabeceira do Araçuaí e de seus afluentes a procura de ouro e de pedras preciosas.
Tempos depois nos anos finais do século XVIII, vieram vaqueiros em busca de boas pastagens, alguns dos quais se instalaram nas terras onde hoje é a zona rural de Itinga, mais precisamente, na beira do rio Itinga e na comunidade do Pasmado empedrado. Mais tarde vieram os canoeiros que buscavam pontos estratégicos para a compra e venda de produtos nativos, dando origem às povoações às margens do Jequitinhonha. Quanto às terras onde hoje se encontra Itinga, estas pertenciam ao Fanado – hoje Minas Novas – e faziam parte da capitania da Bahia.
Neste mesmo período é doado como sesmaria a família murta as terras onde hoje esta erguido o município.
Em 1804 o governador da Bahia designou o capitão Mor João da Silva Santos para que o mesmo desbravasse todos os rios da comarca de Porto Seguro,
afim de que se fizesse um estudo da região e um pré – levantamento dos pontos ideais pudessem ser feitos, nos quais seriam estabelecidos os destacamentos militares que iriam fiscalizar os contrabandos, apaziguar e civilizar os índios.
Com treze canoas o capitão Mor e sua comitiva subiram o rio Jequitinhonha de Belmonte, na Bahia até à Barra do Pontal – hoje Itira pertencente ao município de Araçuaí – e somente depois de oitenta e seis léguas de Belmonte os mesmos encontraram um caboclo e dele souberam que o “rio grande” sobre o qual navegavam era o rio Jequitinhonha, conhecido pelos diamantes que escondia. Até então desse rio não se sabia, não se tinha suspeitado qual fosse a sua foz e em 1805 o capitão mor João da Silva passou pelas terras na qual hoje é a cidade de Itinga.
A formação da 7ª divisões militares não foi implantada às margens do rio Jequitinhonha imediatamente, foi somente em 10 de Agosto de 1810, que aqui chegou Julião Fernándes Leão, por ordem do Príncipe regente D. João para criar às margens do rio Jequitinhonha e Araçuaí, auríferos e diamantíferos; e também instalar os postos militares, conhecidos como quartéis, a principio ele criou o de São Miguel, onde hoje se ergue a cidade de Jequitinhonha, depois vieram outros como o do Salto Grande, onde hoje se ergue a cidade de Salto da Divisa, o de Vigia, onde hoje se ergue a cidade de Almenara, o do Bonfim, Próximo a Joaíma e o da Água Branca ou Teixeira, as margens do córrego Teixeira nas terras onde hoje se encontra a comunidade de Teixeirinha na cidade de Itinga,, sendo assim pode se considerar o ano de 1810 como a data oficial da fundação de Itinga.
Julião abriu uma estrada margeando à direita do Jequitinhonha, desde a barra do Piauí (divisa de Itinga e Araçuaí) até Belmonte na Bahia. Nestes quartéis ou próximos deles foram se ajuntando pessoas entre elas garimpeiros e agricultores.
Foi por volta de 1817 que o Capitão Martiniano Antunes de Oliveira ao navegar o rio Jequitinhonha a caminho do quartel da Água Branca a margem do córrego Teixeira aportou – se na fazenda barra do rio Itinga de propriedade do senhor Manoel de Jesus Maria que tinha o titulo de ajudante. O capitão Martiniano Antunes de Oliveira apresenta-se no quartel da Água Branca, mas segue viagem para poder conhecer melhor a região e só em 1825 é que ele fixa residência no quartel, Martiniano incentivou e muito para a criação do Arraial da Barra do Rio Itinga.
Assim são considerados como povoadores da região o Capitão Martiniano Antunes de Oliveira, dona Maria Antunes de Oliveira, Romão da Silva Cardoso, Agostinho Maria de Jesus, João Batista Pinto, Manoel de Oliveira Castro, Capitão Jose Ramalho Pinto, Manoel Alves Ribeiro e o Tenente Coronel Antonio Pinheiro Freire de Moura e suas respectivas famílias,este povoado era chamado de Manga Velha e se encontrava na confluência do rio Itinga com o ribeirão Água Fria. Em outras localidades onde é hoje o território de Itinga haviam outros habitantes mas sem grandes concentrações.
Em 1831, Manuel Serafim dos Anjos, que ali chegara por ter adquirido terras naquela região, combinou com os habitantes de erguer uma capela, mas fincaram apenas as estacas. Em 1832 o Arraial Barra do Rio Itinga foi elevado à categoria de distrito de Paz, pertencendo ao município de Rio do Pardo e já era o mais importante porto do rio Jequitinhonha.
Pela resolução provincial nº. 167 de 15 de Março de 1840 o distrito de paz foi transferido para o município de Minas Novas e em 1841 dois fazendeiros João Batista Lobato e Manoel de Oliveira Castro, grandes latifundiários daquela época doaram uma área em terrenos mais elevados, cerca de um quarto de légua (2 km) do povoado maga velha a montante para a transferência do Arraial, e no ano seguinte
fizeram erguer no local doado uma capela com a cooperação do capitão Martiniano Antunes, João Batista Pinto, Manoel Serafim dos Anjos, Capitão Jose Ramalho e do Tenente Coronel Antonio Pinheiro Freire de Moura e com a chegada dos missionários Frei Antonio Espínola e do Capuchinho Frei Domingos Casale que por ali passavam foi dado um incentivo maior para concluírem a capela, que recebeu o nome de Santo Antonio, e este se tornou o padroeiro do Arraial, a criação da capela ajudou o arraial a se desenvolver rapidamente, as construções começaram a ser erguidas, pessoas de outras regiões vinham se instalar ao lado da capela, em 1845 Igreja de Santo Antonio da Barra do Rio Itinga era vinculada a diocese de Mariana e no ano de 1850 toma posse o seu primeiro vigário o Pe. Anacleto Pereira dos Santos.
No então governo do presidente da província de Minas gerais o Dr. Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos, é aprovada a lei provincial nº. 670 de 29 de Abril de 1854 que eleva o Arraial de Santo Antonio da Barra do Rio Itinga a Freguesia, tendo como povoações São Roque( hoje Itaobim), Itaporé (Hoje Cel.Murta),Santo Antonio( Em terras onde hoje se encontra a zona rural de Medina),Santa Rita do Itinga (Hoje Medina), Santana (Hoje Santana do Araçuaí distrito de Ponto dos Volantes) e Jacaré ( distrito de Itinga).
No dia 06 de Junho de 1854 é criada pelo papa Beato Pio IX a diocese de Diamantina, e em dezembro deste mesmo ano a paróquia de Santo Antonio da Barra do Rio Itinga passa a pertencer a recém criada diocese de Diamantina, desligando – se da de Mariana, com a criação da paróquia o arraial passa a ser conhecido como Vila de Santo Antonio da Barra do rio Itinga mesmo sem ter fórum de vila.
No ano 1871 Araçuaí é elevada à categoria de cidade e anexa, a suas terras a vila de Santo Antonio da barra do Rio Itinga, que estava passando por uma fase de grande desenvolvimento e era o principal entrerporto comercial do norte e nordeste de minas, em 1872 esta já possuía um numero elevados de casas, seu comercio era muito intenso, pois era um porto estratégico de convergências das tropas do sertão, servindo como ponto de parada para quem vinha do norte para o sul, estas tropas vinham de Montes Claros, da região do São Francisco e Salinas, neste porto paravam estas tropas com produtos do sertão rumo a Bahia, para embarcar nas canoas, pois a navegação naquela época já era muito intensa no rio Jequitinhonha, a posição da vila a margem do rio Jequitinhonha deu lhe durante muitos anos o comando da na navegação do rio e do comercio que só se cessou com o desenvolvimento de Araçuaí.
Em 1887 é criada a casa de caridade publica, nos dia de hoje seria como um posto de saúde. Por volta de 1889 é inaugurado o Colégio Particular Liseu Sagrado Coração de Jesus (Onde hoje Funciona o sindicato dos produtores rurais de Itinga) uma iniciativa de seu Adão pereira pai do Padre Emiliano.
No dia 30 de Janeiro de 1889 é instalado o Cartório de paz e registro e todos os documentos do distrito de paz de 1832 são anexados ao arquivo do cartório. Pela lei nº 130 de 14 de setembro 1891 do município de Araçuaí é determinado que a vila de Santo Antonio da barra do rio Itinga passe a categoria administrativa distrital, e a mesma lei determina que o novo distrito seja chamado apenas de Itinga
Dois nomes que se destacaram na vila foi o do Comendador Candido Freire de Figueiredo Murta, deputado geral, e do Major João Antonio da Silva Pereira, que participaram diretamente da maior fase de desenvolvimento da vila que se deu de 1880 a 1904, no ano de 1880 eles tiveram a idéia de construir uma fábrica de tecidos, para aproveitar o algodão que existia em abundância na região,
principalmente em Itinga, São Domingos (hoje Virgem da Lapa) e Lufa (hoje distrito de Novo Cruzeiro). Para que o sonho da fábrica se concretizasse eles reuniram outros cidadãos da vila e criaram a “Sociedade dos Filhos de Itinga” e importaram da Europa, mas precisamente da Bélgica, pesadíssimos maquinários (80 Teares, dois Gomadores de 1000 kg e outros). O responsável pela instalação foi o recém formado engenheiro o jovem Martiniano Luiz Vieira, filho da família Vieira de Araçuaí que havia se formado no Rio de Janeiro.
Os negros escravos com muita dificuldade trouxeram estas pesadas maquinas de sete lagoas ultimo ponto da estrada de ferro central do Brasil até a Bahia e junto com os canoeiros subiram o Jequitinhonha , havendo ainda o transporte feito por terra, nas cachoeiras do Salto Grande ,hoje Salto da divisa e da sede da vila até o ribeirão Água Fria, próximo da fazenda de Lino José Antonio da Trindade onde a fábrica foi instalada depois de árduo trabalho. A fábrica era movida à força Hidráulica e assim funcionou durante muitos anos, era a principal fonte de renda da vila e era ela a única industria têxtil dentro do que hoje corresponde ao médio Jequitinhonha e uma das mais importantes da região norte e nordeste de minas, sua principal produção era o pano americano e o riscado xadrez, os vales distribuídos pelos diretores da fabrica de tecidos funcionavam como moeda corrente na vila o que muito ajudou no seu desenvolvimento. Muitos obstáculos foram vencidos com a persistência dos idealizadores, que acreditavam que ela poderia proporcionar dias melhores a eles e aos filhos de Itinga.
A fabrica foi registrada com o nome de “ PEREIRA MURTA E COMPANHIA ITINGA DO JEQUITINHONHA” uma alusão ao sobrenome dos fundadores e a sociedade que tornou possível a realização desta, mas a fabrica sempre foi conhecida popularmente como “fabrica de tecidos Bom Jesus da Lapa da Água Fria, devido a uma promessa firmada entre os idealizadores com o Bom Jesus. o primeiro diretor da fabrica foi o Capitão João Antonio Pereira de Souza Castro genro do Comendador Murta, foram ainda diretores o Major Manoel Cesário de Figueiredo Neves e por ultimo outro genro do comendador o Cel. Ildefonso de Freire Murta conhecido como Cel. Zezé.
Em 1904 a fabrica diminui sua produção e começou a entrar em crise, mas em 1908 o Barão de Paraúna um importante comerciante de diamantes da cidade de Diamantina entra como acionista da fabrica com um capital de 280 contos e 27 operários esses investimentos ajudaram a fabrica a retomar seu curso de produção, porem em 1928 houve uma grande enchente que destruiu a parte baixa do distrito e o ribeirão água fria encheu de forma surpreendente e danificou as maquinas da fabrica, alem disso a morte do major João Antonio da Silva um grande incentivador da fabrica e a falta de incentivo do poder público do município de Araçuaí proporcionou o colapso inevitável da fabrica, as valiosas maquinas foram enferrujando e assim o funcionamento da fábrica de tecido parou, afetando drasticamente o progresso do Arraial. Alguns teares foram vendidos para o empresário Antonio Mendes Campos e levados para Pirapora no norte de Minas, era o fim do sonho do major João Antonio da Silva Pereira, do Comendador Candido Freire Murta e da CIA sociedade dos filhos de Itinga que outrora foram chamados de utópicos.
Outras fábricas foram instaladas no arraial entre elas destacamos a do jenipapo de propriedade do Coronel Izidoro Pinheiro Freire, era uma fabrica agrícola, que se ocupava na fabricação de rapadura e açúcar mascavo destacou esta pelo volume de sua produção utilizando do engenho de madeira e do bangüê para obtenção de seus produtos. Outra que teve um grande destaque foi à fábrica de manteiga de
propriedade do senhor Eurico Melo, esta foi registrada com o nome de “Manteiga Araçuaí”.
No final do século XIX é lançado o jornal o “Itinguense” um jornal todo feito à mão e este foi o único jornal já publicado no município até hoje,o jornal não perdurou muito tempo deve ter sobrevivido por uns dois ou três anos segundo documentos colhidos na paróquia de Santo Antonio de Itinga.
Por volta de 1916 se instalou o tiro de guerra de nº. 617 no distrito de Itinga, no ano de 1918 através da lei municipal nº. 203 de 7 de setembro é autorizada a construção do Stand do Tiro de Guerra,(Ao lado de onde hoje reside a família Assis Brandão), o primeiro comandante foi o Major Manoel Cesário de Figueiredo Neves.
No ano de 1912 através da lei municipal nº. 130 de 26 de janeiro, disposto no artigo desta lei torna – se povoado o lugarejo denominado Porto Alegre na margem direita do Jequitinhonha no distrito de Itinga.
O ano de 1918 foi terrível para a freguesia, que teve de enfrentar a enchente do rio Jequitinhonha que destruiu parte da freguesia, e a famosa gripe espanhola que se alastrava pelo mundo também chegou a Itinga, e a conferencia São Vicente de Paulo de Itinga foi determinante na ajuda aos gripados e desabrigados. No ano de 1919 atendendo um pedido da conferencia Vicentina de Santo Antonio é instalada através da lei municipal nº. 208 de sete de Fevereiro uma escola para adulto no distrito.
Em 1923 com o advento da lei estadual nº 843 de 07 de Setembro, o estado reconhece o Distrito de Itinga pertencente ao município de Araçuaí.
O anseio pela emancipação política cresce nos filhos de Itinga, e este sonho é uma determinação a ser alcançada, por isso em dezembro de 1942, Precillo Versiani Murta Gusmão convida alguns cidadãos do distrito e cria a comissão que ficou conhecida como. “PRÓ – EMANCIPAÇÂO” que teve a seguinte formação:
Presidente de Honra – Pe. Carlos Ferreira de Oliveira Santos
Presidente – Precillo Versiani Murta Gusmão
Primeiro Vice – Presidente – Candido Versiani Murta
Terceiro Vice – Presidente – Pedro Dias Rego
Primeiro Tesoureiro – José Pinheiro Freire
Segundo Tesoureiro – Pedro Pereira Dutra
Primeiro Secretario – Jacy Pinheiro Freire
Segundo Secretario – Byron Alves Dutra
O objetivo dessa comissão era convencer o governador de Minas Gerais o senhor Benedito Ribeiro Valadares, que o distrito tinha condições de se manter como município, vários cidadãos contribuíram com dinheiro para se fazer as documentação necessária e costear o projeto de emancipação demonstrando o anseio de liberdade do povo do distrito. Precillo Gusmão parte para Belo Horizonte para que o governador analisasse e assina-se o ato de emancipação, levando consigo um memorial histórico da vila de Itinga, seu Precillo foi o encarregado de levar ao governador a esperança de um povo que almejava dias melhores para a vila, tendo em vista que esta outrora e mesmo naquele momento tinha condições físicas e econômicas para alavanca o desejo de liberdade e conseguir por conta própria se manter como cidade, partilhava deste sonho toda a população: os intelectuais, professores, trabalhadores e políticos.
Regressa Precillo Gusmão deixando os documentos com o governador Benedito Valadares para sua apreciação e foi na cidade de Diamantina que pelo decreto de lei estadual nº. 1058 de 31 de Dezembro de 1943 que o Governador de
minas gerais assina o ato de emancipação política de Itinga e o novo município ficou assim constituído, pelo distrito da sede, pelo distrito de Santana do Araçuaí e o povoado de Ponto dos Volantes, o novo município acrescentou ao seu território parte do distrito de Barra do Pontal (hoje Itira) do município de Araçuaí, mas ficou de fora Itaporé (hoje Cel. Murta) que também era pleiteada por Itinga para ser um dos seus distritos. Após assinado o ato de emancipação, o governador nomeia para primeiro prefeito o senhor Precillo Versiani Murta Gusmão e a pedido deste para Juiz de Paz o senhor Cândido Versiani Murta e para Delegado de Policia o senhor Mario Versiani Gusmão.
No dia 1º de Janeiro de 1944 foi solenemente instalado o município de Itinga, com a presença da população e de varias autoridades locais.
A instalação do novo município aconteceu no sobrado da praça do comercio (Hoje residência da família Dutra Evangelista) gentilmente cedido pelo senhor José Pedro Dias Rego, para que ali funcionasse a prefeitura municipal, a ata de emancipação foi lavrada pelo senhor Jacy Pinheiro Freire Murta secretario da comissão pró – emancipação, nascia assim à cidade de Itinga.
Em 26 de Julho de 1947, assume o cargo de prefeito provisório por indicação do Governo de Minas o Dr. Ciro Rodrigues Coelho, funcionário do DAM (Departamento de Assistência aos Municípios) e coube a ele organizar a primeira eleição do município que aconteceu em vinte e três de Novembro de 1947, onde o senhor Cristiano Lages foi eleito.
Em 18 de Dezembro de 1947 foi solenemente instalada a primeira câmara do município e em 31 de Dezembro acontece à primeira reunião ordinária da câmara para dar posse ao primeiro prefeito eleito e aos seu vice, Prefeito – Cristiano Lages Murta – Vice – Geraldo Gomes Miranda
Em junho de 1995 é criada a comissão pro emancipação de Ponto dos volantes, que tem o então vice prefeito João Lino como presidente e pela lei Estadual nº. 12.330 de 21 de Dezembro de 1995 é criado o município de Ponto dos Volantes, porém o novo município continua sendo administrado por Solano de Barros até Dezembro de 1996 que o entrega em 1º d Janeiro 1997 a Carlos Tadeu Chaves Rego eleito nas eleições, para ser o primeiro prefeito do novo município, no qual ficou tendo como Distrito Santana do Araçuai.
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