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terça-feira, 15 de outubro de 2019

Irmã Dulce é canonizada pelo Papa Francisco e se torna a primeira santa brasileira

Baiana passa a se chamar Santa Dulce dos Pobres. Cerimônia foi realizada na manhã deste domingo (13) em missa no Vaticano.

Visão geral da Praça de São Pedro, no Vaticano, durante a missa de canonização neste domingo (13) — Foto: Remo Casilli/Reuters

Santa Dulce dos Pobres. É assim que Irmã Dulce passa a ser chamada após a cerimônia de canonização que a tornou santa na manhã deste domingo (13) na Praça de São Pedro, no Vaticano, lotada de fiéis.
A santa, conhecida popularmente como Anjo Bom da Bahia, foi uma das religiosas mais populares do Brasil graças ao trabalho social prestado aos mais pobres e necessitados, principalmente na Bahia.
O Vaticano considera que Santa Dulce dos Pobres é a primeira santa brasileira. Embora outras brasileiras e uma religiosa que atuou no país tenham sido canonizadas pela Igreja Católica anteriormente, irmã Dulce é a primeira mulher nascida no Brasil que teve milagres reconhecidos.
Imagem de Santa Dulce dos Pobres na fachada da Basílica de São Pedro durante a cerimônia de canonização — Foto: Reprodução/TV Globo
Imagem de Santa Dulce dos Pobres na fachada da Basílica de São Pedro durante a cerimônia de canonização — Foto: Reprodução/TV Globo
Outros quatro beatos, de diferentes nacionalidades, também foram canonizados por Papa Francisco às 10h34 (5h34 no horário de Brasília) deste domingo (leia mais abaixo). De acordo com o Vaticano, 50 mil pessoas participaram da cerimônia.
"Em honra da Santíssima Trindade, pela exaltação da fé católica e para incremento da vida cristã, com autoridade de nosso senhor Jesus Cristo, os santos apóstolos Pedro e Paulo, depois de haver refletido longamente, ter invocado a ajuda divina e escutado o parecer de muitos irmãos do episcopado, declaramos e definimos santos os beatos: John Henry Newman, Giuseppina Vannini, Mariam Thresia Chiramel, Dulce Lopes Pontes e Marguerite Bauys", declarou o Papa, em latim.

Papa pede intercessão de outros santos

O chamado "rito de canonização" ocorreu na missa de domingo celebrada pelo Papa. Após um canto de entrada, o Papa abriu a celebração e, em seguida, houve um canto de “invocação do Espírito Santo”. O ato é uma forma de pedir a Deus que o ajude a tomar uma decisão acertada.
Depois, em uma "ladainha" — uma oração cantada —, a Igreja invocou a intercessão de todos os outros santos. Em seguida, foi lida a fórmula de canonização. Depois da leitura da fórmula, em latim, os cinco beatos foram considerados santos. A partir daí, houve um canto de comemoração e a missa seguiu como ocorre nos demais domingos.
Praça de São Pedro, no Vaticano, lotada de fiéis antes do início da missa de canonização de Irmã Dulce — Foto: Reprodução/GloboNewsPraça de São Pedro, no Vaticano, lotada de fiéis antes do início da missa de canonização de Irmã Dulce — Foto: Reprodução/GloboNews
Além de Irmã Dulce, foram canonizados:
  • o teólogo e cardeal inglês John Henry Newmann, um dos principais intelectuais cristãos do século 19;
  • a religiosa italiana Giuseppina Vannini;
  • a religiosa indiana Mariam Thresia Chiramel Mankidiyan;
  • a catequista suíça Margherita Bays.
Na homilia da missa de canonização, o Papa Francisco afirmou que as pessoas que se dedicam ao serviço dos mais pobres na vida religiosa fizeram "um caminho de amor nas periferias existenciais do mundo".
Francisco disse que, como os leprosos citados nos textos bíblicos, "todos nós precisamos de cura" e somente Jesus oferece essa cura. Por isso, segundo ele, é preciso rezar, pois "a oração é o remédio da alma''.
A cerimônia foi acompanhada por autoridades brasileiras como o vice-presidente, Hamilton Mourão; o governador da Bahia, Rui Costa; o prefeito de Salvador, ACM Neto; e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.
O príncipe Charles, do Reino Unido, também participou da missa (veja vídeo abaixo). Um dos santos que estavam sendo canonizados é britânico.
Antes da missa, a cantora baiana Margareth Menezes, o padre Antonio Maria e o sanfoneiro cearense Waldonys tocaram e cantaram no altar a música oficial da canonização.

Beatificação e caminhos para canonização

Irmã Dulce foi beatificada em 2011, após ter o primeiro milagre reconhecido. A graça alcançada foi a recuperação de uma paciente que teve uma grave hemorragia pós-parto e cujo sangramento subitamente parou, sem intervenção médica. Após beatificada, Dulce Lopes Pontes passou a ser chamada "Bem-aventurada Dulce dos Pobres".
Para ser considerada santa, Irmã Dulce precisaria ter um segundo milagre reconhecido, o que ocorreu em maio deste ano. O miraculado, o maestro soteropolitano José Maurício, voltou a enxergar após fazer uma oração para a então beata. Ele teve glaucoma e começou a perder a visão em 1999. Em 2000, ele já estava cego, mas em 2014 voltou a enxergar.
José Maurício foi ao Vaticano para acompanhar a cerimônia de beatificação e chegou a receber a bênção de Papa Francisco durante a missa de canonização (veja vídeo abaixo).
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Músico que teve milagre atribuído à Irmã Dulce participa da procissão do ofertório
Além do milagre recebido por José Maurício, outras duas graças alcançadas por devotos após orações a Irmã Dulce estavam sendo analisadas pelo Vaticano para o processo de canonização da religiosa.
Os três casos foram enviados ao Vaticano pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), em 2014, após análise de profissionais da própria instituição. Os outros dois milagres que ainda não foram confirmados pelo Vaticano continuam sendo analisados.
O Vaticano tem quatro exigências quanto à veracidade de uma graça, até ser considerada milagre: ser preternatural (a ciência não consegue explicar), instantâneo (acontecer imediatamente após a oração), duradouro e perfeito.
O Papa Francisco celebra a missa de canonização na Praça de São Pedro, no Vaticano, neste domingo (13) — Foto: Alberto Pizzoli/AFP

Trajetória de Irmã Dulce

  • Nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador
  • Quando ela tinha 7 anos, sua mãe morreu
  • Aos 13 anos, ela acolhia mendigos e doentes na casa onde morava com o pai e os irmãos, no bairro de Nazaré, na capital baiana
  • A vida religiosa começou aos 18 anos, quando, após se formar como professora primária, ela ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus
  • Somente aos 19 anos, mais especificamente em 13 de agosto de 1933, recebeu o hábito de freira e adotou o nome de Irmã Dulce em homenagem à mãe, que se chamava Dulce Maria; naquele mesmo mês, ela viveu 6 meses em São Cristovão (SE) e depois voltou para Salvador
  • No ano de 1935, iniciou a assistência à comunidade carente, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que foi formado no bairro de Itapagipe, na capital baiana
  • Em 1939, Irmã Dulce invadiu cinco casas, em um local de Salvador conhecido como Ilha dos Ratos. Nos imóveis, ela acolhia enfermos e desabrigados
  • Ainda na década de 30, ajudou operários do bairro de Itapagipe, em Salvador, a formarem a União Operária São Francisco. Logo depois, juntamente com Frei Hildebrando Kruthaup, fundou o Círculo Operário da Bahia
  • Junto aos trabalhadores, ela inaugurou um colégio para os filhos dos operários e ainda ajudou a fundar os cinemas Plataforma e São Caetano, além do Cine Teatro Roma; a renda obtida nos cinemas contribuía para a manutenção do Círculo Operário
  • Na década de 60 transformou um galinheiro do Convento de Santo Antônio em albergue. Mais tarde, o lugar deu origem ao Hospital Santo Antônio, no Largo de Roma, em Salvador, e as Obras Sociais que levam o nome dela
  • Em 13 de março de 1992, faleceu em Salvador na Bahia
  • Em 2011, foi nomeada beata
  • Em 13 de outubro de 2019 foi canonizada e se tornou santa com o nome Santa Dulce dos Pobre
Veja mais notícias no G1 Bahia.
Irmã Dulce com crianças, em Salvador — Foto: Divulgação/Obras Sociais Irmã DulceIrmã Dulce com crianças, em Salvador — Foto: Divulgação/Obras Sociais Irmã Dulce
Irmã Dulce com crianças, em Salvador — Foto: Divulgação/Obras Sociais Irmã Dulce


sexta-feira, 26 de julho de 2019

INTRODUÇÃO


O OBJETIVO DESTE BLOG É DE LEVAR  VOCÊ  A UMA REFLEXÃO MELHOR SOBRE  O MISTÉRIO DA EXISTÊNCIA, BUSCADA PELA COMPREENSÃO DA LEI DIVINA E DA CIÊNCIA UNIVERSAL.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

PREZADOS  IRMÃOS EM CRISTO JESUS. NÃO PRETENDO COM ESSE BLOG MODIFICAR O PENSAMENTO DAS PESSOAS. NÃO TENHO A PRETENSÃO DE SER DONO DA VERDADE, POIS ACREDITO QUE NENHUMA RELIGIÃO OU SEITA DETÉM O PRIVILÉGIO DE MONOPOLIZÁ-LA.APENAS ESTOU TRANSMITINDO INFORMAÇÕES, DEMONSTRANDO MINHA CRENÇA, A MINHA VERDADE. CABE  A CADA INDIVIDUO A ESCOLHA DE COMO QUER ENTENDER AS COISAS DO MUNDO EM QUE VIVE, COMO QUER VIVER SUA VIDA, E QUAIS OS MÉTODOS QUE QUER UTILIZAR PARA SUAS COLHEITAS. COMO DISSE JESUS, A SEMEADURA É LIVRE, MAS A COLHEITA É OBRIGATÓRIA, OU SEJA, O PLANTIO É OPCIONAL, VOCÊ PLANTA O QUE QUISER, MAS VAI COLHER O QUE PLANTAR. POR ISSO, MUITO CUIDADO COM O QUE SEMEAR

As Cinco Maiores Religiões

Religião é um conjunto de crenças e filosofias que são seguidas, formando diferentes pensamentos. Cada religião tem suas diferenças quanto a alguns aspectos, porém a grande maioria se assemelha em acreditar em algo ou alguém do plano superior e na vida após a morte. Entre a grande quantidade de religiões existentes hoje no mundo, existem aquelas que se sobressaem e conseguem conquistar um grande número de fiéis. São:
Cristianismo: É a maior religião do mundo, com cerca de 2.106.962.000 de seguidores. É monoteísta e se baseia na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré.
Islamismo: Possui aproximadamente 1.283.424.000 fiéis, é a segunda religião mais praticada no mundo. Além disso, é também um sistema que monitora a política, a economia e a vida social.
Hinduísmo: Com cerca de 851.291.000 fiéis, é a terceira maior religião e a mais velha do mundo. A religião se baseia em textos como os Vedas, os Puranas, o Mahabharata e o Ramayama.
Religiões Chinesas: Possui aproximadamente 402.065.000 de seguidores que se baseiam em diversas crenças.
Budismo: Com aproximadamente 375.440.000 fiéis, ocupa o quinto lugar. É uma religião e uma filosofia que se espelham na vida de Buda. Este não deixou nada escrito, porém seus discípulos escreveram acerca de suas realizações e ensinamentos para que seus posteriores fiéis pudessem conhecê-lo.